quarta-feira, 10 de julho de 2013
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Crônica de um professor e sua infância musical - by Tiago Ortaet
SOMOS TÃO VOLUME MÁXIMO
Somos tão jovens, tão fãs e tão partes de sua sonoridade que seus verbos acionados nos instauram provocações. Somos jovens, hábeis e cheios de vida, mas nenhum de nós mais genial que o mito, de intensidade do tamanho infinito.
Me autorizo ser coautor de suas letras, no deleite dos seus pensamentos, dos mais delicados aos mais eloquentes, suas letras são sempre reticentes, como quem pedisse olhares e pensamentos para o que vem após o ultimo acorde da canção.
Como se constrói na mente humana a figura de um ídolo? Quais marcas uma obra artística pode causar na vida de uma pessoa? Perguntas fáceis de responder quando se trata de uma existência que se torna além do que a passagem nesse lugar pode suplantar, de
um artista volume alto, mente em fronteira, olhar com alvo e premissa, pela
transgressão a permanente cobiça. Cada um dos que pensam, foi seu destinatário.
Eis o menino legionário!
Eu menino elétrico, cantando
seus protestos em pé sobre um baú de cabeceira da cama velha, baú era palco do meu
subúrbio paulistano, ouvindo um poeta mundano, cama erguida por dois blocos em
casa de periferia, com uma paisagem sonora cheia de poesia da Legião que ouvia.
Uma escova de cabelo era meu microfone particular, onde aos berros, entoava
suas canções, suas histórias de outras gerações que não a minha, cantando suas
melodias e já irrefutavelmente tendo meu coração sequestrado pela sua voraz
poesia. Influenciado pelo irmão mais velho, aos 6 anos já sabia dezenas de
músicas como quem decora a reza da missa, mas minha premissa era o germinal de
mim, pela sonoridade de um trovador urbano.
Hoje, eu, homem da
cultura, propagador da arte e itinerante da poesia que me cria, tenho a honra
de ter tido a sorte de ter esse som como manjedoura do que a sociedade chama de
dom; eu professor, professo suas letras como estandarte, pensamento é onde
nasce a arte.
Sou um cultuador de
sua acidez social, de sua poética latente e acima de tudo de seu posicionamento
ativo na cultura de sua época; sua arte emerge pela eternidade, arte não morre,
nunca!
Nunca esperei com
tanta ansiedade para ver um filme, aliais, ansiedade tem tudo a ver com
juventude!
Somos tão decibéis
das melodias, dos cd’s, dos encantos e da contradição, somos todos espectadores
e personagens coletivos, do pensador ativo, da legião. Somos todos de todos discos,
do que encantou, do vinil, do Renato Russo desse Brasil que ele tanto denunciou.
Tiago Ortaet
tiagoortaet@yahoo.com.br
Abril/2013
segunda-feira, 11 de março de 2013
EM SEU SEXTO ANO DE ATIVIDADES ARTÍSTICAS - TRUPE ORTAÉTICA DIVULGA NOVA TURMA DE TEATRO (gratuito)
PROCURA-SE demasiadamente
… seres humanos, cidadãos culturais, gente deste ou de outros planetas, preocupados com as questões sociais, dispostos, hábeis, que escrevam ou que mordam as tampas das canetas, inquietos, hiperativos, sem pudores, sem amarras, sensíveis, sem dinheiro, sem vergonha ou com todas as vergonhas do mundo; sonhadores, idealistas, solitários ou não, aprendizes, multiplicadores, que amem pessoas, que elejam na vida seus amores, que se emocionem, que acreditem em poesias, cantarolem no chuveiro, que lêem, que desfrutem da vida, tenham sonhos, ousem, que sejam escandalosos ou discretos, que gostem de ver os detalhes das imagens, que assistam filmes, que roam unhas ou pintem as palmas das mãos…
E mais, que olhem nos olhos…
Se você se enquadra em algum desses quesitos ou conhece alguém que possua essas características venha experimentar o sabor do teatro. Nosso teatro é um encontro, um jogo, uma mobilização, uma prática, um pensamento e uma submersão.
TiagoOrtaet
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TiagoOrtaet
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